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terça-feira, 27 de julho de 2010

Today I did
what I wanted to.
I killed you
just with a look.

At first you'd sound so ordinary

Sei que não és meu,
sei também que não sou sua.
Não só porque não te entendo,
não há ninguém que me possua.

O pior é constatar
que ao imaginar
sua boca em mim,
estremeço.

Fizeste coisas demasiado sujas.
Superficialidade, vinda de outros,
me assusta.

Eu não deveria querer-te,
mas quero.
Basta me agora esperar não amar-te,
na ânsia
de ter seus braços a minha volta.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

As máscaras

De casa não saio
sem a minha em mãos.
Sem elas
todos nus estão.

Eu não vejo a sua.

Como irei te prezar,
se o que quero
tão fácil me dás?

sexta-feira, 16 de julho de 2010

you're too dirty, and i'm no good

O que me fará mudar de ideia
será o jeito que é dito,
o brilho nos teus olhos,
não o quão alto você vai gritar,
o impacto do que você vai dizer,
ou quantas pessoas vão escuta-lo.
Sua sintese não falha,
não que o que tu dizes
não valha,
mas não sei mais acreditar.
Perdi a conta
de o quanto suas palavras
maldizem sua ação.
Estou adoecendo
por contradição.

sábado, 10 de julho de 2010

L O V E is just another word i never learned to pronnunce

Oh palavra bela,
que não deixa sua boca suja.
Fazendo falsas promessas a ela,
não a engana,
só a mantém presa
com carne mundana.

Como poderia ela recusar
tal prazer
se a ela, sobra a falta de ar?

Sabes o que significa
o que tanto dizes?
Achas que entendes
o que os poetas expressaram?

Podre alma vazia,
o que tentas dizer com tanto rancor?
Que não sabes o que é amor.

the faith that likes to restrict your breath

Vejo-me te cobrindo de presentes,
venderia minha alma,
para dar-te vida eterna.

Vejo-me correndo de seus olhos,
enormes olhos castanhos,
que me enchem de pesar.

Vejo-me vasculhando a morada de corvos,
para dar-te o que queres.

Porque tratas-me com tal desdém,
se deves a mim tudo o que tens?

Vejo-me pondo flores a sua volta,
isto não há mais de doer.

terça-feira, 6 de julho de 2010

i predict a riot

 Pode chamar-me de rebelde, porém não diga-me que não tenho causa. Só porque você é tolido o bastante para não vê-la não quer dizer que ela não exista.
 Ideologia exercida no dia-a-dia não é diluida, é aumentada. De que adianta grita-la a uma multidão se não há aplicação real? Vejo você. Só propaganda, idéia aplicada só onde há câmeras.
 Há diferença sim entre eu e você. Eu faço o que eu quero, você, o que querem que faça, sua marra é só fachada. Porque não paras? Já que entre quatro paredes não és nada?

sábado, 3 de julho de 2010

à sua leveza dominada

 Era naquela gaveta que ela trancava todos os segredos, mantinha-os salvos das ávidas algemas douradas, lá ela se refugiava da obrigação, revivendo os melhores segundos proibidos, quando ninguém a olhava. Fora ela era livre, e quando chegava em casa trancava a tudo na gaveta.
 Quando estava fora, tudo se invertia, ela trancava as algemas na gaiola, tudo o que tinha e amava, o que lhe trazia tantas responsabilidades, o que dava sentido a tudo, aquelas que haviam lhe cortado as asas, ela sentia a falta, mas ainda tinha as penas na gaveta.
 Ela amava a ambas, de jeitos diferentes, a liberdade das asas e a confidência das algemas, não tinham culpa alguma, eram apenas consequencias. Porém odiava o que tinha que ceder, não tinha mais as asas, mas se ainda as tivesse não teria as algemas. Então conciliava a liberdade com a doce prisão, escapando de uma quando sentia falta da outra. Combinando o imprevisível com a acomodação, ela seguia, era difícil, mas a mantinha satisfeita.
Meu maior medo
é que
Na ânsia de te ter
eu te devore.

over you

Agora para mim,
Vois sois passada obssessão
Porém até quando perdurará
tal interna cisão?
O ar roda em espirais
faíscas voam pelo ar
Esssa tensão me matará
Tão inacabado ficou tudo
ao meu ver
Não sei se quero
Agora algo a acontecer
Eu sei que não quero mais você

sexta-feira, 2 de julho de 2010

you go back to her, i go back to black

 Eu havia sido golpeada no estômago. O soco foi fortíssimo, as lágrimas brotaram logo de meus olhos já cansados, por tudo o que haviam chorado nos messes anteriores.
 Fora o terceiro e não havia ninguém agora.
 Eu queria correr, gritar, o que mais queria era não sentir. Não fora feita pra todas aquelas ânsias e desejos repentinos, que me faziam perder o fôlego e ser aprisionada em minha própria paixão. Nunca entendi como pode-se achar isso maravilhoso, isso me faz lenta e burra eu perdia o controle.
 Controle, o que eu ansiava em demasia pra ter e odiava que mantivessem sobre mim. Eu não podia mais tentar me controlar constantemente, eu queria meu idi mais louco livre, pra socar, bater, agarrar, tacar fogo e ver tudo queimar. Refreiar-me nunca foi a solução. Eu queria afogar todas as coisas que sentia em atos superficiais e sem compromisso, mas sempre me achei boa demais pra fazê-lo. Por quê?
 Eu não aguentava ficar sem meus porquês, não há justificativa pra tudo e superanalizar só gasta-me energia. Eu ia deixar todas as emoções transbordarem como nunca antes, eu podia até me afogar nelas, mas morreria com gosto.

Selfless

Tão linda eras pra mim
Agora há só seu rosto,
Manchado de nanquim
Tão persuasiva foste
uma vez,
mas isso foi pra mais de mês
Revelado prazer carnal
Deixaste algo cair,
Foi sua moral.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

how can i be in a mob and still be alone?

Odeio primeiros dias de aula, não há ninguém de quem lembrar,
Andar sozinha me faz três vezes mais cansada.
Odeio ser normal, não quero ser medíocre,
Eu quero ser olhada.

Mas é indiferente estar no meio de meus melhores amigos,
Sem sua presença faltam-me pedaços.

Seria infinitamente melhor saber que não me queres
Do que viver em ânsia
Sem saber do que gostas.

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