As cortinas se abrem e o holofote é seu. Você é cega, amorfa e não viu nada, é como se fosse a primeira vez.
Lá vamos nós novamente, já perdi a conta de quanto repito, já esqueci de curar-me quando me firo. Já nem me importo, sinto que os restos estão mortos, mas não tenho tentado os salvar.
Morrem todos os meus argumentos, não há o que discutir. Todos erramos e eu perdi.
Desculpe se não te curei, não sei nem curar a mim.
Grito, choro de novo, só para não dizerem que não tentei. Recolho os cacos e os fecho no belo simulacro, quem se abala é você.
O show acaba, vamos para nossas respectivas casas, foi só. Eu fui erro seu, o resto é falha minha.
O que me restou foi fugir daquela companhia macabra. Agora que o show acabou eu começo a fingir.
Realidades tristes que você expressa com palavras bonitas...
ResponderExcluir