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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Love Bits

 Esses enormes olhos azuis me parecem confeitos, feitos  para eu me perder. As bochechas, rosadas como glacê, dão vontade de morder. O glaciar do Norte parece acariciar sua pele, e dar tônus a seus ombros fortes.
 Cachinhos dourados como fios de ovos, doces parecem seus lábios viçosos como cerejas maduras. Lindo você! Mesmo com essa cobertura (a máscara), que a mim parece chocolate frio. Sua voz me acalma como leite quente nas noites geladas, me aquece, sua pele queimada, seus dentes são tão brancos quanto cubos de açúcar. Sua luz me ofusca.
         Hmmm, se você fosse um Cupcake
                                                                          eu te comia :9

Stupid stupids...

Aquele sentimento era incrivelmente forte, tão enormemente indestrutível que a queimava por dentro. Quando o catalisador daquela bomba sentimental cruzou o caminho, foi inevitável. Todo o ódio foi despejado em jorros de palavras:
- Você, sabe que é sua culpa! Egoísta, incrível como não consegue ver nada fora da órbita do seu umbigo! Acha que faria tudo de novo e eu, como idiota que sou, permaneceria calada?
Nunca mais ouse cruzar meu caminho, amaldiçôo seus genes e tudo o que vier a descender deles, porco imundo...

Ele sorriu, ela calou-se. Como ousava ser cínico aquele ponto? Cerrou os pequenos punhos e passou a atingi-lo em todos os locais a seu alcance, se as palavras não surtiam efeito em tal ser asqueroso, punhos não seriam ignorados. Suas mãos delicadas firmemente fechadas e seus frágeis e finos braços pareciam causar apenas desconforto ao rapaz que mostrava-se levemente desconcertado, não havia motivo para tamanho escândalo! Ao ser atingido no rosto, porém, ele a segurou. Finalmente alguma reação. Ele segurou-a perto de si e cochichou:

- Nada me faz te amar menos, sabe disso.

Ele estava tão perto que ela podia contar as sardinhas no nariz dele e os raios esverdeados em seus olhos cor de mel eram bastante visíveis dali, o cheiro de seu perfume suave, misturado a um aroma indescritível que só ele tinha, turvava sua mente. Era só. Ela não queria que ela a largasse nunca mais.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Timebomb

Tic Tac, Tic Tac
Corre, tempo!
e leva a vida de mim,
leva o colágeno e o cálcio,
traça meu fim.

Tic Tac, Tic Toc
Faz-me mança,
põe-me sentada, amordaçada.
Quem espera sempre alcança
Só você corre nessa dança
quem não não dança morre.

Tic Toc, Toc Toc
Por Favor, mais um porre!
Para passar esse tempo.
tédio nojento,
só pra quem vai se perder.
Tempo lento,
Curto tempo,
Porque não pára o furto
da minha vitalidade?
Se há tempo há saudade.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Leveza dominada

Eu devia calar-me
pensar por dois segundos,
mas seres tão irriquietos
não sabem ser mudos.

Perdoe-me, por favor
não sei aguentar seu olhar frio.
Vil sei que fui,
boa filha não tenho sido.

O ano, sinto, disperdiçado.
Nada se levou daqui,
além das dívidas
as belas lembranças consumistas.

Anseio em ser vivida
quero informação assimilada.
Anseio por desprezar coisas só divertidas,
sem as casacas viradas.

Não sabe o quanto dói te machucar,
ver suas olheiras azuladas.
Te amo tanto,
quero que se sinta amada.
Você que pôs-me para dormir
Espera-me acordada.

Não é a primeira,
nem a última será.
Eu sempre fiz só acabar
com tudo o que você sonhou
Quando vou eu acordar?
Deixar de ver o que você errou.

Daria toda a vida
para te ver realizada.
Ver livre
sua leveza dominada.

domingo, 21 de novembro de 2010

Quem?

 As pessoas passam a vida toda procurando a felicidade nos braços dos outros, mas esquecem que o amor alheio começa dentro delas.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Irônico, não?

 Porque prezar tanto a alegria se é nos piores momentos onde mais evoluí-se? Amamos o que nos faz mal. E nos enganamos: tudo o que é feliz é irreal.
 Respirar oxida, pensar sabota a felicidade, liberdade é o caminho mais rápido para a eterna insatisfação.
 Paradoxos não são parte da vida, são ela por definição.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Poser

Porque não reajes?
Contrária ás suas ações, é sua imagem.
Olhos pintados e roupas rasgadas
emoldurando as atitudes forjadas.
Clamas por ser enganado e reclamas?
São demasiado utópicos os ideais que proclamas.

Quem ama?

domingo, 14 de novembro de 2010

Raiva

Ela borbulha em minha garganta
faz de mim grossa,
põe malícia em minhas propostas,
e faz horrendas,
minhas feias opiniões, expostas.

É salvador ou algoz
impeto que faz-me tão feroz?
Se concretiza meus impulsos,
mas cerra meus pulsos
e faz-me delirar.

Dá sentido a mudança,
faz a vida menos mansa,
há o que se apreciar.
Raiva, sempre
de conformismo a me livrar.

will it be our last memories?

 Há muito deletei as mensagens que trocávamos, do meu celular. Eu não lembro o seu número nem o que dizíamos, com esforço, mal lembro quem tu és. Encaro seu rosto minutos a fio, tão igual que me confunde. É real? É, mas não irei me lembrar. Não sou a mesma, mas você é. Intediantemente igual. É uma ofensa eu ter mudado, um ultraje, eu devia ter te esperado. Ó, como eu sou suja.

 Em mim dói constatar que os dias de confidência leve e descompromissada (sabes o quanto odeio os comprimissos) terminaram. E não voltam. Como pode você, estar aqui há anos e não ter movido uma folha sequer? Enquanto eu, em alguns dias mudei todo o arranjo do jardim.
 No fim você nunca existiu, não é? Não de verdade. Mas você cobra de mim, era a minha obrigação ser estática, você sempre disse que iria voltar, eu tinha que ser a velha cama quente, era só o que eu devia fazer. Mas olhe, eu nunca existi também, pare de achar que sim.
 Ignorância, é, ignorante. A mais bela benção, mas onde ela te levará?

sábado, 13 de novembro de 2010

Selfish

 Para ver as coisas com mais clareza, às vezes é necessário fechar os olhos, olhar para dentro. Feche-os, sinta a atmosfera, o ar não muda, mas muda tudo. O que importa é o que vem por dentro.
 Sinta o mundo como se fosse o primeiro dia, e viverá com a intensidade do último. Muda o que está por dentro, pois vê como se fosse a primeira vez. É o mesmo rosto, as palavras, as mesmas, mas não dói. Porque é sempre você. Mas você é sempre o mesmo?

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

it refuses to let go

É incrivel, ver o quanto frases mudam vidas...
Tudo o que passa deixa uma marca,
Então escolha melhor suas palavras.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Amor é uma coisa tão doce que apodrece os dentes,
ás vezes dá vontade de vomitar...
É, talvez seja eu.
Amarga demais para amar.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O único problema dos poetas é:
adoram falar de amor, repetitivo
tenho a isso milhões de adjetivos
nenhum agradável de usar.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Don't show won't hurt

Odeio que façam drama,
e odeio que façam-me sentir menor
não gosto de estar errada.
É o que mostro.
Odeio.
Do que gosto?

Amo viver em meio a pessoas.
De gosto alternativo,
mestres renegados...
Os amar é o motivo?
Ou amo o que tem a me oferecer?
Saciam minha sede de porquês.

Aprecio as conversas leves,
falar do futuro da humanidade
como se falasse do clima.
Ir ao fundo da alma,
falando tudo por cima.

Quero analizar do palco, protegida
pelo calor dos holofotes
e as mentiras.

Gosto de um amor doente, egoísta
receber sem dar,
quente só longe das vistas.

E me afundar no fim do dia
num colchão quente, almofadas de seda
casa com bela escadaria,
só para olhar.

Quero os livros importados, capas duras
Quero os discos e as vitrolas,
Quero as pinturas,
e trocá-las a cada mês
para suprir meu gosto burguês.

Quero viver por três,
fazer o que não ousam,
ser realmente vivida
e quando finada,
querida.

*a Karol, brilhantemente, levantou a reflexão de "do que eu gosto"

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

i beg for the peace and joy in you minds

 Aquela dor de cabeça era horrivel, sentia como se tudo acima de meus olhos houvesse sido decepado, mexer as palbebras doía. Fui dormir, enxaqueca não se cura com remédios.
 Sonhei, como há muito não fazia, todas aquelas coisas, as que me perguntava a semana toda estavam lá, pois até meu subconsciente parecia querer me dizer o que todo mundo já havia me dito: arrisque-se!
 Eu odeio seguir conselhos alheios, é uma questão de orgulho e respeito prórpio, e ás vezes eu odeio meu subconsciente (sei lá eu o porque), e o que eu mais odeio é quando o chão em que eu piso não é firme, eu galgo devagar sentindo cada imperfeição, mas, dessa vez, eu não tinha nada, mas ninguém achava isso relevante. Ás vezes acho que é isso que me separa de todo mundo: realismo, as pessoas adoram se enganar, e gostam mais ainda de serem enganadas, eu sei o que faço e o que quero e fico demasiado cuidadosa por isso, o que muitas vezes é conflituoso. Por exemplo, sou hiper compulsiva por comprar, ou customizar (leia estragar) roupas , por vezes falo tudo, até o que não devia, eu não me importo muito com os outros, ou com o dinheiro, o resto dos bens, eu só me importo comigo, e comigo eu tomo cuidado demais.
 Eu já sabia todas as respostas mas eu não tinha coragem para executar os planos frágeis em que passava horas a fio a trabalhar, é tudo tão cheio de falhas... eu sou tão cheia de falhas! EU, quem crê ser a única apta a não falhar.

sábado, 6 de novembro de 2010

You're faking it, time to admit it

Then it's all fake, isn't it?
Fake hair,
Fake lashes,
Fake tits.
What else are you faking?

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