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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sempre eu

Que tipo sórdido de ser sou eu?

O que diz amar e ser pra sempre, quando sabe ha quanto o "para sempre" morreu.


Acredita se eu disser que dói?
Acredite, pois não sei mentir. Enquanto me acusas, não sabes o que me corrói.


Ninguém realmente vê o quão suja isso faz eu me sentir. Se para sempre jurei que seria e porque desejei que o fosse. Quando nos vi morrendo eu nos segurei, as lagrimas me fatiaram meses a fio, elas eram brasa na minha pele já marcada. Assisti o elo se quebrando e a culpa era só que sobrara. Como eu faria se estavas entregue as correntes da acomodação e mediocridade e nem querias se levantar? Se você nos matou e não quis me escutar, porque eu me sinto o ser sórdido e sujo? Porque doem as mentiras que te contei, se era a mim quem eu tentava convencer?


Que tipo sórdido de ser sou eu?
Um que amou tanto que se enganou para te proteger.


Acredita se eu disser que dói?
Acredite, pois sou eu quem se desconstroi.

No fim o que dura pra sempre e o que ainda nos lembramos.


2 comentários:

  1. liiiiindo. para sempre, certo ? mesmo que seja só na memória.

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  2. DOR E SOFRIMENTO
    O contra-senso
    Nosso disparate
    Coloca-se no liame da dor e da dor.
    Sofrimento que cala o moral
    Que desespera o indivíduo
    Que esbofeteia seu orgulho rancoroso
    Suas malícias, seus vícios.
    A dor, do outro lado, sorridente, amiga.
    À disposição de um ânimo no chão, catando migalhas
    O Corpo
    Frágil, sensível
    Pedindo clemência, no suplício por um gesto de bondade
    Dos Santos que nunca viu, (que zombou outrora)
    Mas que lhe serviriam de remédio, “alívio imediato”.
    Dor e sofrimento
    Necessidade diária de curativos
    Na alma
    Que sofre, que geme, que sofre, que grita...
    ... e segue debatendo, até quando verá a calmaria.
    Que virá, doerá, virá, doerá, virá...

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