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sexta-feira, 2 de julho de 2010

you go back to her, i go back to black

 Eu havia sido golpeada no estômago. O soco foi fortíssimo, as lágrimas brotaram logo de meus olhos já cansados, por tudo o que haviam chorado nos messes anteriores.
 Fora o terceiro e não havia ninguém agora.
 Eu queria correr, gritar, o que mais queria era não sentir. Não fora feita pra todas aquelas ânsias e desejos repentinos, que me faziam perder o fôlego e ser aprisionada em minha própria paixão. Nunca entendi como pode-se achar isso maravilhoso, isso me faz lenta e burra eu perdia o controle.
 Controle, o que eu ansiava em demasia pra ter e odiava que mantivessem sobre mim. Eu não podia mais tentar me controlar constantemente, eu queria meu idi mais louco livre, pra socar, bater, agarrar, tacar fogo e ver tudo queimar. Refreiar-me nunca foi a solução. Eu queria afogar todas as coisas que sentia em atos superficiais e sem compromisso, mas sempre me achei boa demais pra fazê-lo. Por quê?
 Eu não aguentava ficar sem meus porquês, não há justificativa pra tudo e superanalizar só gasta-me energia. Eu ia deixar todas as emoções transbordarem como nunca antes, eu podia até me afogar nelas, mas morreria com gosto.

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