Era frio, frio não, congelante. A temperatura era seguramente abaixo de zero.
Uma torre de aço gelado erguia-se imponente na paisagem plana e desesperadoramente branca. Havia gelo até onde a vista alcançava, era como se a temperatura houvesse congelado o próprio tempo.
A grande torre era a morada final, era onde jazeria até o fim das eras. Lá, longe do calor abrasivo e a maldita acidez do ar, sua beleza e seus bens ficariam parados. Estáticos. Vivos, como se o finado dono estivesse esperando para ser acordado após um descanço. Eterno era também o inverno. Inflexivel, invencível. Tudo estaria lá, sempre no auge. Mas havia, a batalha contra o tempo, sido vencida?
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