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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Stupid stupids...

Aquele sentimento era incrivelmente forte, tão enormemente indestrutível que a queimava por dentro. Quando o catalisador daquela bomba sentimental cruzou o caminho, foi inevitável. Todo o ódio foi despejado em jorros de palavras:
- Você, sabe que é sua culpa! Egoísta, incrível como não consegue ver nada fora da órbita do seu umbigo! Acha que faria tudo de novo e eu, como idiota que sou, permaneceria calada?
Nunca mais ouse cruzar meu caminho, amaldiçôo seus genes e tudo o que vier a descender deles, porco imundo...

Ele sorriu, ela calou-se. Como ousava ser cínico aquele ponto? Cerrou os pequenos punhos e passou a atingi-lo em todos os locais a seu alcance, se as palavras não surtiam efeito em tal ser asqueroso, punhos não seriam ignorados. Suas mãos delicadas firmemente fechadas e seus frágeis e finos braços pareciam causar apenas desconforto ao rapaz que mostrava-se levemente desconcertado, não havia motivo para tamanho escândalo! Ao ser atingido no rosto, porém, ele a segurou. Finalmente alguma reação. Ele segurou-a perto de si e cochichou:

- Nada me faz te amar menos, sabe disso.

Ele estava tão perto que ela podia contar as sardinhas no nariz dele e os raios esverdeados em seus olhos cor de mel eram bastante visíveis dali, o cheiro de seu perfume suave, misturado a um aroma indescritível que só ele tinha, turvava sua mente. Era só. Ela não queria que ela a largasse nunca mais.

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