Perfumada droga doce,
inebriante.
Antes estéril fosse,
deixa impotente a razão.
Mas porque não?
É tão belo:
possessivo.
O velo e permaneço submisso.
Enquanto fico perto sumo,
se fico longe não há eu,
o que dói é o que não assumo:
aqui não há o que não seja seu.
A poeira,
cemitério de estrela,
espirala a seu favor.
Espero que não seja amor.
Não é do meu fetio,
Negócio doentio!
ótimo texto.gostei!
ResponderExcluir:)
Uma frasezinha lá na comunidade do orkut (Visão Poética) e eu sabia que não ia me decepcionar por aqui... Gosto de poetas de verdade, sabe?! Há muita gente que escreve poemas e isso é tudo e há os que escrevem poesia. Estes nem sempre escrevem poemas, mas são poetas. No seu caso, as coisas se irmanam e que coisa boa isso que você faz com as palavras! Elas vão dançando, criando imagens e sensibilizam, questionam, praticam coisas entre si como se quisessem morder a pessoa que lê. Muito bonito!
ResponderExcluirmuuito obrigado, sinto-me lisonjeada com tais elogios!
ResponderExcluirMerecidos! Quando puder, apareça no meu cantinho:
ResponderExcluirhttp://gestosimples.blogspot.com/
Adorei seus versos!!!!!
ResponderExcluirsegue em anexo:
Pensamentos Difusos
– Salve-me... – balbucia com dificuldade.
– O que pensa que está fazendo? Você está se destruindo e não está percebendo.
– Ajude-me...
– Ela virou a cabeça, não está mais respondendo...
– O mundo é um grande barco sem rumo na minha vida...
Lágrima nos olhos
Pensamentos difusos
O coração bate forte
Mas parece parado
Calmo, como o tempo
Que se move sem ter notado
Você chama de loucura
Eu chamo de viagem
Nada mais interessa
A verdade é branca
Que traz um futuro negro...
– Não precisa, mas... SALVE-ME!
Poesia de Carlos Vate
http://oinferninhocarlosalves.blogspot.com/